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19 de Abril de 2024
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    Juiz da 29ª vara participa de debate na Casa da Moeda do Brasil

    O titular da 29ª Vara do Trabalho de Salvador, juiz Marcelo Prata, participou na última quarta-feira (28) da mesa de debates sobre Assédio Moral, no auditório da Casa da Moeda do Brasil (CMB). O debate conduzido pela Chefe de Gabinete da CMB, Marcela Tapajós, contou também com a participação do advogado especialista em Direito Cooperativo Ronaldo Gaudio, do Superintendente do Departamento Jurídico (Dejur), Márcio Luis Gonçalves Dias, e do Gerente da Coordenadoria Trabalhista (Cotrab), Roberto Brandão.

    O presidente Francisco Franco agradeceu a presença dos convidados e destacou a relevância do encontro. 'Este é um assunto que precisamos conhecer. Todas as chefias precisam estar capacitadas para lidar com a questão', afirmou.

    Antes de passar a palavra aos debatedores, Marcela Tapajós reforçou a importância do diálogo na formação de uma nova cultura de relações de trabalho. 'Esse painel foi pensado para ajudar nesse desafio', ressaltou.

    Marcelo Prata abriu o evento explicando que o assédio moral institucional é qualquer tipo de atitude hostil dirigida pelo superior hierárquico. “Quando o empregado é desqualificado de alguma forma, ele se sente desmotivado e acaba virando vilão da história. Ele mostra seu lado mais negativo, por conta da pressão psicológica que está sofrendo', declarou.

    Em complemento à exposição de Prata, Ronaldo Gaudio ressaltou que sua experiência com Direito Cooperativo revela que o fato de sermos uma sociedade competitiva em vez de cooperativista contribui para a prática do assédio moral. 'A competição potencializa muito os desvios em uma estrutura empresarial', comentou.

    Para o Gerente da Coordenadoria Trabalhista, Roberto Brandão, a prática adotada pela CMB de democratizar as relações de trabalho representa a boa iniciativa da empresa. 'Estamos com diversos canais de comunicação abertos como a aproximação com o sindicato e criação da ouvidoria. Com isso os empregados incomodados com alguma situação tem possibilidade de levar suas questões adiante', destacou.

    Já o superintendente do Departamento Jurídico (DEJUR), Márcio Luis, abordou as armadilhas que favorecem o assédio moral na CMB: o sistema de segurança, a localização geográfica, os atritos entre chefe e empregados e o conflito geracional entre profissionais jovens e antigos. 'A forma de superar essas suscetibilidades é atuar com transparência e igualdade, o que já estamos fazendo', garantiu.

    O presidente da CMB encerrou o evento afirmando estar muito satisfeito com a presença de moedeiros de várias áreas da empresa no auditório. 'A ideia é justamente dar oportunidade para as pessoas falarem o que pensam', declarou Franco.

    Ascom TRT5 (com informações da Casa da Moeda)- 30/11/2012

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